domingo, 7 de fevereiro de 2010

+ dinâmicas

Algumas sugestões de dinâmicas para recepcionar e integrar seus alunos

Com dinâmicas divertidas, você professor apresenta a escola aos alunos, aproxima colegas de classe e contribui para que todos se sintam acolhidos dentro do novo grupo. Primeiro dia de aula. A turma toda está na expectativa para saber quem serão os novos professores. Muitos alunos nunca se viram ou mal se conhecem. Para formar um grupo unido, bem relacionado e em sintonia com você, esqueça a velha tática de dar bom dia, fazer as apresentações e entrar no conteúdo. Confira a seguir as atividades de integração para diversos níveis de estudo.



Como é meu colega
Diga à classe que todos vão ganhar um "retrato". Pregue na parede uma folha de papel Kraft da altura da criança. Posicione o aluno de modo que fique encostado na folha e, com um lápis, desenhe o contorno do corpo dele. Estimule a turma a dizer como é o cabelo, o rosto, se usa óculos etc. Durante a atividade, repita muitas vezes o nome do aluno, para que os colegas memorizem. Faça o "retrato" de todos. Por fim, peça a um colega que desenhe o seu contorno, repetindo o processo de observação, para que as crianças também se familiarizem com você. Pendure os desenhos na parede e elogie o grupo. Nos dias seguintes, logo na entrada, pergunte à classe quem é cada um dos colegas desenhados e se ele está presente. Se estiver, ganha uma salva de palmas. Deixe os papéis expostos por algum tempo. É importante para os pequeninos que suas produções permaneçam ali até eles se sentirem pertencentes ao grupo e ao ambiente.
Recomendado para: Educação Infantil

Os materiais que vamos usar:
Esconda na sala sacos ou embrulhos contendo materiais diversos que farão parte do cotidiano da meninada. Pode ser, por exemplo, livros, jogos, pincel, tesoura ou um pouco de argila. Peça às crianças que procurem, em duplas, pelos objetos. Isso já estimula a cooperação entre elas. Oriente a busca dizendo "quente", se o que procuram está perto, "morno", se está a uma distância média, ou "frio", quando estiver longe. Depois que todos os pacotes forem encontrados, pergunte que atividades podem ser feitas com os materiais e aproveite para explicar melhor a função de cada um. Mostre como e onde eles ficarão guardados, chamando a atenção para a importância de manter o ambiente de trabalho sempre bem organizado. Recomendado para: Educação Infantil

Meu nome é...
Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda. Peça que cada uma identifique seu nome. Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes. Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares). Agrupe as crianças de acordo com as afinidades. Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome. Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá. Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural. Com os alfabetizados, a dinâmica é a mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.
Recomendado para: Educação Infantil



Quem é meu professor?
Organize uma entrevista para que os alunos conheçam você melhor. Divida-os em grupos e solicite que elaborem questões como se fossem repórteres. Diga que as perguntas podem ser sobre sua idade, se tem filhos, quanto tempo tem de profissão ou onde mora, por exemplo. Prontas as questões, sente-se num local da sala onde todos possam vê-lo bem para respondê-las. Avise que todos deverão trazer, no dia seguinte, um breve texto sobre tudo o que lembrarem. Assim, eles prestam atenção. Na próxima aula, sorteie algumas crianças para ler a produção escrita e peça que as demais avaliem e complementem se necessário. Proponha essa atividade depois de promover a apresentação e o reconhecimento do espaço físico da escola (a seguir).
Recomendado para: 1ª à 4ª séries

Turismo na escola
Se a sua turma for de 1ª a 4ª série, divida os alunos em grupos. Esse é um bom momento para integrar os novatos. Deixe-os junto aos veteranos, que devem se comportar como verdadeiros guias e anfitriões. Em cada folha de papel, descreva um local da escola, coloque os textos em uma caixa e organize um sorteio. Cada grupo retira um papel e tenta adivinhar qual é o local descrito. Em seguida, desafie os grupos a encontrar os locais sorteados. Chegando ao destino, os alunos desenham o ambiente com o máximo de detalhes, escrevem o nome dos funcionários que trabalham lá e a sua função. De volta à classe, os grupos trocam observações e registros e expõem suas produções. Num segundo momento, peça a eles que produzam um mapa da escola (com a sua ajuda, é claro) numa folha de cartolina. Em cada local específico do mapa, os desenhos são fixados. Estimule os grupos, nos dias seguintes, a visitar as dependências que ainda não foram percorridas. Em turmas de 5ª a 8ª séries, a garotada pode
fotografar esses lugares e fazer entrevistas mais longas com os funcionários. Nesse caso, você não precisa fazer o mapa e pode pedir textos detalhados sobre os diversos "pontos turísticos" da escola.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries

Direitos e deveres
Já nos primeiros dias, estabelecer os famosos combinados pode evitar problemas e garantir um bom relacionamento ao longo do ano. Comece discutindo com a garotada o que espera do ano que se inicia e qual a melhor maneira de trabalhar em grupo para alcançar esses objetivos. Formule com todos (e escreva no quadro) a continuação das seguintes frases: "Temos direito a..." e "Somos todos responsáveis por...". Lembre-se de que a declaração de direitos e deveres deve ser inspirada nas normas gerais da escola - que os alunos precisam conhecer - e ser focada no que deve ser feito, e não no que é proibido. A etapa seguinte é descobrir o que as outras turmas da escola combinaram. A troca de informação, além de enriquecer os tratados feitos por eles, promove a integração com colegas de outras classes. Ao terminar, peça a cada um que copie os tratados e cole na agenda. Assim, o texto estará sempre à mão. Além disso, os estudantes podem produzir dois grandes cartazes em cartolina para pendurar na parede da classe.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries

O que vamos aprender
Todo ano é a mesma coisa: o que esperar da série que se inicia? Uma situação desconhecida sempre dá um friozinho na barriga. Para baixar a ansiedade da meninada, registre no quadro algumas dúvidas e expectativas do grupo sobre o trabalho na nova classe e convide alguns estudantes da série seguinte para respondê-las. Deixe que falem livremente sobre as suas impressões e vivências como ex-aluno da série. Esse intercâmbio, logo no início, deixa a turma mais tranqüila e segura e valoriza a cooperação e a interação entre diferentes classes.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries



O que penso ou sinto sobre...
Inspirado em conteúdos transversais a ser trabalhados ao longo do ano, escolha imagens extraídas de revistas ou jornais: animais em extinção, diferentes profissionais em ação, crianças numa fila de vacinação, mesa com alimentos saudáveis, indivíduos em situações precárias de vida, produtos tecnológicos modernos, mulher grávida, entre outras. Entregue uma para cada aluno e peça que escrevam o que sentem ou pensam sobre a imagem. Isso possibilitará conhecer o nível do texto com relação a coesão, coerência, adequação gramatical e ortográfica e vocabulário. Além disso, você vai conhecer gostos, sentimentos, histórias de vida e percepção de mundo dos adolescentes.
Recomendado para: 5ª à 8ª séries

O que vou aplaudir?
Organize os alunos em duplas e selecione temas para ser discutidos. Por exemplo: Brasil, reciclagem de lixo, internet, camisinha, desemprego, Sol, música. Escreva a lista no quadro-negro e em pedaços de papel, que são colocados num saquinho. Cada dupla sorteia um, vai até a lousa e diz se aplaude ou não o tema sorteado. Peça que cada um justifique sua opinião. Um deve complementar a fala do outro expressando tudo o que sabem sobre o assunto. Com essa atividade, você poderá avaliar o conhecimento do grupo, seu nível de expressão e argumentação e descobrir quais são seus interesses. Essas informações serão valiosas para o seu planejamento.
Recomendado para: 5ª à 8ª séries



As dinâmicas a seguir você pode adaptar com maior ou menor grau de dificuldade, de acordo com a série aplicada.

ESCRAVOS DE JÓ

Formar um círculo - todos de pé cantarão a música escravos de Jô, porém ao invés de moverem algum objeto o movimento será feito com o próprio corpo.

Combinar antecipadamente que o movimento se dará através de pulos com os dois pés juntos iniciando para a direita.

Objetivo: o entrosamento para o sucesso das atividades.

Então ao cantar:

Escravos de Jó – pular para a direita
jogavam caxangá - pular para a direita
Tira - pular para a esquerda
põe, - pular para a direita
deixa ficar... - ficar parado
Guerreiros – pular para a direita
com guerreiros- pular para a direita
fazem zigue - pular para a direita
zigue – pular para a esquerda
zá – pular para a direita

Círculo Fechado
Objetivo: exclusão dos colegas
O Professor pede a dois ou três alunos que saiam da sala por alguns instantes.
Combinar com grupo que fica que eles devem formar um círculo apertado com os braços entrelaçados e não deixar de forma nenhuma os outros (que estão fora da sala) entrar neste círculo.
Enquanto o grupo se arruma o Professor combina com os que estão fora que eles devem entrar na sala tentar se integrar ao grupo que está lá.
Depois de alguns minutos de tentativa, discutir com o grupo como se sentiram não deixando ou não conseguindo entrar no grupo.
Muitas vezes formamos verdadeiras "panelas" e não deixamos outras pessoas entrar e se sentir bem no nosso meio.

Expectativas
Objetivo: quebra-gelo
Material: bolas de inflar (bexiga), caneta permanente (tipo para retroprojetor).
Iniciar com as boas vindas ao grupo
Distribuir as bolas e pedir que encham e fechem com um nó. Cada um deve escrever sobre a bola, com caneta para retroprojetor uma frase ou palavra que expresse suas expectativas sobre o novo ano
A medida em que acabam de escrever, levantam-se e brincam entre si com as bolas, sem deixar que estourem. Ao sinal, cada um pega uma das bolas, qualquer uma, e formam grupos de acordo com a cor da bexiga. O grupo lê o que está nos balões e conversa a respeito..
Pendurar os balões e deixar pendurado durante toda a semana

Garrafa dos elogios

Material: Uma garrafa vazia (pode ser de refrigerante). O grupo deve sentar formando um círculo.
O Professor coloca a garrafa deitada no chão no centro da sala e a faz girar rapidamente, quando ela parar estará apontando o gargalo para alguém. O Professor dirá uma palavra de boas vindas, estímulo ou elogio à essa pessoa.
A pessoa indicada pela garrafa terá então a tarefa de girá-la e falar para quem ela apontar e assim sucessivamente

Grande Abraço

Coloque uma música de fundo e peça para que os alunos andem aleatoriamente.
Sem seguida peça para que formem duplas e após pedir para que se abracem. Devem voltar a caminhar só que agora em duplas. Como próximo comando pedir para que as duplas se abracem formando grupos de quatro integrantes e assim sucessivamente até formar um grande abraço com toda a turma.

Espírito de Equipe

Objetivo: confiança que temos que ter no amigo, espírito de equipe e valorização de pessoas.

Pedir para o grupo de posicionar um de costas para o outro, ombro a ombro. Em seguida pedir para que cada dupla se abaixe até o chão sem colocar as mãos no chão. Alguns vão cair, outros vão conseguir.
Fechar falando da confiança que temos que ter no amigo, sobre o espírito de equipe e valorização das pessoas.

Chega mais

Objetivo: O objetivo dessa dinâmica é a aproximação com as pessoas, conquistar confiança e principalmente o respeito.

Os alunos deverão andar soltos pela sala ou pátio ouvindo uma música. O Professor dará os comandos no momento em que pausar a música. Poderá iniciar pedindo que cada um cumprimente com um aperto de mãos o colega que estiver à sua frente. A música volta a tocar e ao pausá-la novamente poderá pedir que cumprimente o colega que está à sua frente dando tapinhas no ombro ou nas costas, e assim por diante até terminar em um forte abraço.

Para refletir

"Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes".
(Paulo Freire).
"A educação visa melhorar a natureza do homem o que nem sempre é aceito pelo interessado".
(Carlos Drummond).
"A educação para o sofrimento, evitaria senti-lo, em relação a casos que não o merecem".
(Carlos Drummond)
"O que é ensinado em escolas e universidades não representa educação, mas são meios para obtê-la".
(Ralph Emerson).
"O essencial, com efeito, na educação, não é a doutrina ensinada, é o despertar".
(Ernest Renan).
"O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu caráter".
(Sócrates).
"A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida".
(John Dewey).
"A educação é para a alma o que a escultura é para um bloco de mármore".
(Joseph Addison).
"A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces".
(Aristóteles).
"A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida".
(Sêneca).
"A educação pública nunca resolve o difícil problema do desenvolvimento simultâneo do corpo e da inteligência".
(Honoré de Balzac).
"A educação desenvolve as faculdades, mas não as cria".
(Voltaire).
"A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui".
(Jean Jacques Rousseau)
"Ousarei expor aqui a mais importante, a maior, a mais útil regra de toda a educação? É não ganhar tempo, mas perdê-lo".
(Jean Jacques Rousseau)
"Tudo está na educação. O pêssego dantes era uma amêndoa amarga; a couve-flor não é mais do que uma couve que andou na universidade".
(Mark Twain)
"A boa educação consiste em esconder o bem que pensamos de nós próprios e o pouco bem que pensamos dos outros".
(Mark Twain)
"Toda a educação assenta nestes dois princípios: primeiro repelir o assalto fogoso das crianças ignorantes à verdade e depois iniciar as crianças humilhadas na mentira, de modo insensível e progressivo".
(Franz Kafka).
"Todo o homem recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo".
(Edward Gibbon).
"Toda a educação se reduz a estes dois ensinamentos: aprender a suportar a injustiça e aprender a suportar o aborrecimento".
(Ferdinando Galiani)
"É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade".
(Immanuel Kant)

dinâmica da vida

Dinâmica: A vida deve ser florida


Objetivo: Esta dinâmica fará o aluno perceber o valor da vida e o mistério que a envolve.
Material necessário: Papel de seda de várias cores.
1º - A professora deve cortar o papel de seda para que fique do tamanho de um papel sulfite cortado ao meio.
2º - Deve distribuir um pedaço para cada participante, procurando diversificar as cores.
3º - Motivar todos, dizendo que a folha que eles têm na mão é a vida de cada um deles. Pedir para que notem que um lado da folha é liso e o outro, um pouco mais áspero. Isso também ocorre em nossa vida: em alguns momentos é mais tranqüila, em outros, mais áspera. Mas, apesar de tudo, nossa vida vibra.
4º - A professora deve pedir aos alunos que segurem as folhas numa das pontas, fazendo-as balançar para ouvir o barulho (a vibração). Deve explicar que nem sempre tudo é tão bom, nem sempre a nossa vida vibra tanto. Todos passam por maus momentos.
5º - A professora deve perguntar o que “mata” a nossa vida, o que faz com que ela vibre menos, e exemplificar: desemprego, inveja, ciúme, violência... Deve solicitar a ajuda dos participantes para que citem outros exemplos, e cada palavra “morte” enunciada, pedir que amassem o papel, até ficar uma bolinha.
6º - Com a bolinha na mão, a professora pergunta ao grupo: “O que devemos fazer com esta bolinha agora?”. Talvez alguns digam para jogá-la fora. Nesse momento, a professora questionará: “Como vamos jogar fora a nossa vida? O que podemos fazer?”. Alguém poderá dizer para reconstruí-la. “Mas como?” A professora, então, deve motivar o grupo a falar palavras de vida (emprego, amor, amizade, justiça...), e a cada palavra vai-se abrindo novamente o papel.
7º - Com o papel todo aberto, a professora deve questionar: “Mas e agora? Está cheio de rugas? São as rugas do tempo; assim é a nossa vida. O que fazer? Vamos ver se a vida ainda vibra?”. Nesse momento, pede ao grupo para balançar a folha. Agora a vibração é bem menor.
8º - A professora, então, pede aos alunos para dobrarem as folhas ao meio e recortá-las em duas partes. Juntando essas duas partes, pede para recortá-las novamente, ficando agora com quatro partes.
9º - A professora instrui os alunos a trocar os pedacinhos com os colegas, de maneira que cada um fique com quatro pedacinhos de cores diferentes.
10º - Agora pede para colocarem os pedacinhos de maneira que fiquem um na horizontal e outro na vertical, formando duas cruzes.
11º - A professora pede aos alunos que coloquem o dedo indicador no centro das “cruzes” e modelem uma flor. E acrescenta que a vida, por mais dolorida e cheia de rugas, ainda pode florescer. Às vezes, perde a vibração, mas nunca é tarde para florescer.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Alfabetização

49 idéias – alfabetização

O professor deve usar a criatividade para competir com os atrativos que estão ao alcance de seus alunos fora da escola. Use a sua criatividade e suas aulas serão mais atrativas. Seus alunos despertarão o interesse pelo estudo. E você se sentirá recompensado e valorizado.
Ao substituir a pedagogia tradicional por atividades mais próximas da vivência diária dos alunos, o professor provoca maior interesse nos educandos pela aprendizagem.
Tome nota das seguintes dicas e procure colocá-las em prática, fazendo as devidas adaptações, conforme a sua realidade:

-Use jogos educativos nas suas aulas.
- Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.
- Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente.
-Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula.
-Faça os alunos participarem das aulas.
- Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo.
-Explore cartazes, vídeos, filmes.
-Traga jornais e revistas para a sala de aula.
-Aproveite todo o ambiente escolar.
-Crie aulas diferentes e divertidas.
-Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem.
-Busque auxílio nos meios de comunicação.
-Troque experiências com os colegas.
-Valorize as opiniões de seus alunos.
-Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas.
-Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos.
-Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos.
- Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos.
- Deixe transparecer que você acredita e valoriza o seu trabalho.

Jogos e atividades - ALFABETIZAÇÃO

Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a escrita e leitura.

1- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituições.

2- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.

3- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.

4- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.

5- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.

6- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.

7- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.

8- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.

9- Caça palavras: a profª monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes de animais” por exemplo.

10- Caça palavras: a profª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.

11- Caça palavras no texto: a profª dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.

12- Jogo da memória: o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.

13- Jogo da memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.

14- Jogo da memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.

15- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e “descobre” quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.

16- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.
17- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.

18- Bingo de letras: as cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.

19- Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.

20- Bingo: a profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.

21- Bingo: as cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.

22- Quebra cabeça de rótulos: a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a “ordem das letras”

23- Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.

24- Ache o estranho: a profª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um “estranho” (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por “A” e uma por “J”; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.

25- Procure seu irmão: os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.

26- “Procure seu irmão”: os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.


27) Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais).
Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.
Vá dando as tarefas, uma a uma:
levantar a letra
organizar em ordem alfabética
o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela.
formar frases com a palavra escolhida
formar palavras com o alfabeto móvel
contar as letras de cada palavra
separar as palavras em sílabas
montar histórias com as palavras formadas
montar o nome dos colegas da sala
montar os nomes dos componentes do grupo

28) Pares de Palavras
Objetivo: utilizar palavras do dicionário
Destreza predominante: expressão oral
Desenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.

29) Formando palavras
Número de jogadores: 4 por grupo.
Material: 50 cartões diferentes (frente e verso) – modelo abaixo.


Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto)
Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo;
Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões.
Variações:
Classificar (formar conjuntos) de acordo:
com o desenho da frente dos cartões;
com o número de letras das palavras constantes dos cartões;
com o número de sílabas das palavras dos cartões;
com a letra inicial;

30) Treino de rimas
Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.

31) Treino de aliterações
Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).

32) Treino de consciência de palavras
Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.


33) Batucando
A professora fala uma palavra e o aluno “batuca” na mesa de acordo com o número de silabas.

34) Adivinha qual palavra é: A professora fala uma palavra (BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)

35) Lá vai a barquinha carregadinha de ...
A professora fala uma sílaba e as crianças escolhem as palavras.

36) Adivinhando a palavra
O professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos devem adivinhar a palavra. (ou a inicial)

37) Quantas sílabas? A professora fala uma palavra e a criança risca no papel de acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)

38) Descoberta de palavras com o mesmo sentido
Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as que se seguem:
• O médico trata dos doentes
• O doutor trata dos doentes
Forneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como:
• Bonita, bela;
• Malvado, mau;
• Rapaz; moço
• Bebê; neném;
• Saboroso; gostoso

39) Descoberta de palavras com mais de um significado
Com essa atividade, os alunos perceberão que palavras iguais podem ter significados diferentes. Ajude-os a formar frases com as palavras: manga, botão, canela, chato; corredor; pena, peça; etc

40) Respondendo a perguntas engraçadas
Faça-as pensar sobre a existência de homônimos através de brincadeiras ou adivinhações:
• a asa do bule tem penas?
• O pé da mesa usa meia?
• A casa do botão tem telhado?

41) Escrita com música: 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos; 2) distribuir, entre as equipes, uma folha de papel; 3) apresentar às equipes uma música previamente selecionada pelo professor; 4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos, emoções apreendidas ao ouvir a música; 5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo, passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente, até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para toda a classe.
Observação: a folha de papel deverá circular no sentido horário.

42) Conversa por escrito: 1) dividir a classe em duplas; 2) entregar a cada uma das duplas uma folha de papel; 3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou pares), mas por escrito.
Observações: 1) a dupla poderá conversar sobre o que quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida; 2) a dupla não precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará, se estiver disposta a tanto.
Objetivo específico dessa atividade: ensejar a reflexão sobre as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.

43) Interpretando por escrito: 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma; 2) numerá-los de 1 a 4; 3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas abstratas); 4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que entendeu sobre os quadros propostos; 5) ler as interpretações obtidas.

44) Brincando com as cores: 1) dividir a classe em equipes de 4 elementos; 2) numerar os participantes de cada uma; 3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho, verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos; 4) pedir que cada um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida; 5) solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.
Observações: a mesma atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes. Neste caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem nomeá-la, mas procurando “dar pistas” a respeito da mesma, a fim de que os colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato, apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação. Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).

45) Compondo um belo texto-poema:1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) indicar a cada uma três substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro; 3) marcar, no relógio, 10 (dez) minutos para a composição dos poemas; 5) expor, no mural de classe, os textos produzidos pelas equipes.

46) Cinema imaginário: 1) dividir a sala em equipes ou grupos; 2) apresentar às equipes três ou quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes; 3) solicitar que os alunos imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas; 4) interrogar os alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas por eles.
“A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais, não-verbais, musicados, ...)

47) Criação de um país imaginário: 1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) pedir-lhes que produzam um texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da equipe; 3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido por ela; 4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas equipes.

48) “ Se eu fosse ...”: 1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que cada uma complete as lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou personalidade humana que gostaria de ser; 3) solicitar que escrevam e/ou desenhem a respeito do que gostariam de ser; 4) pedir que exponham suas produções aos colegas; 5) sugerir que as coloquem no mural ou varal de classe.

49) Homem e natureza ou homem x ecologia: 1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que ouçam as canções “Sobradinho” – Sá e Guarabira ( disco 10 anos juntos, BME – RCA, CD ou DVD) e “Passaredo” – Francis Hime e Chico Buarque (“Meus caros amigos” – Philips); 3) explicar aos alunos o seguinte: a canção “Sobradinho” trata do rio São Francisco, que nasce na região Sudeste e deságua na região Nordeste do país, e das conseqüências do represamento dessas águas para a população que vivia nos municípios de Remanso, Casa Nova, Santo Sé, Pilão Arcado... com a construção de uma barragem no salto do Sobradinho. A canção “Passaredo”, por sua vez, focaliza a destruição da fauna e o desequilíbrio do ecossistema, provocados pelo homem; 4) solicitar às equipes que comentem, escrevam e/ou desenhem sobre o que compreenderam a respeito de cada uma das canções ouvidas por eles.

sábado, 30 de janeiro de 2010

REFORMA ORTOGRAFICA

Reforma Ortográfica

Não é de hoje que os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pensam em unificar as ortografias do nosso idioma. Desde o início do século XX, busca-se estabelecer um modelo de ortografia que possa ser usado como referência nas publicações oficiais e no ensino. No quadro a seguir tem-se, resumidamente, as principais tentativas de unificação ortográfica já ocorridas entre os países lusófonos. No Brasil, note que já houve duas reformas ortográficas: em 1943 e 1971. Assim, um brasileiro com mais de 65 anos está prestes a passar pela terceira reforma. Em Portugal, a última reforma aconteceu em 1945.

Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa

Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de caráter etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras).

1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações.

1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme, para ser usada nas publicações oficiais e no ensino.

1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao Brasil.

1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa.

1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.

1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum.

1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico.

1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa, contudo não foi posto em prática.

1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.

1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.

1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.

1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.

1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil.

1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado oficialmente.

1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro dos sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro. Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia 1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo português.

1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde.

2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza (Brasil), para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem a ratificação de todos os membros.

Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Positivos

O Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009, gera polêmica entre gramáticos, escritores e professores de Língua Portuguesa. Segundo o Ministério de Educação, a medida deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países que falam Português e ampliar a divulgação do idioma e da literatura portuguesa. Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacam-se ainda:

- redução dos custos de produção e adaptação de livros;

- facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros;

- simplificação de algumas regras ortográficas.

Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Negativos

- Todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais, terão de aprender as novas regras;

- Surgimento de dúvidas;

- Adaptação de documentos e publicações.

Período de Adaptação

Mesmo entrando em vigor em janeiro de 2009, os falantes do idioma terão até dezembro de 2012 para se adaptarem à nova escrita. Nesse período, as duas normas ortográficas poderão ser usadas e aceitas como corretas nos exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos. Em Portugal, cerca de 1,6% das palavras serão alteradas. No Brasil, apenas 0,5%.

Atualização dos Livros Didáticos

De acordo com o MEC, a partir de 2010 os alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental receberão os livros dentro da nova norma - o que deve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e 2012.

Reforma na Escrita

Por fim, é importante destacar que a proposta do acordo é meramente ortográfica. Assim, restringe-se à língua escrita, não afetando aspectos da língua falada. Além disso, a reforma não eliminará todas as diferenças ortográficas existentes entre o português brasileiro e o europeu.

Veja as mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009.

reforma ortografica

4 - TREMA

O trema, sinal gráfico utilizado sobre a letra u dos grupos que, qui, gue, gui, deixa de existir na língua portuguesa. Lembre-se, no entanto, que a pronúncia das palavras continua a mesma.

Exemplos:

cinqüenta-> cinquenta

pingüim -> pinguim

Mais exemplos: aguentar, bilíngue, consequência, delinquente, frequente, linguiça, sequência, sequestro, tranquilo, etc.

Atenção: o acordo prevê que o trema seja mantido apenas em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados.

Exemplos: Bündchen, Müller, mülleriano.

5 - ALFABETO

O alfabeto passará a ter 26 letras. Além das atuais, serão incorporadas oficialmente as letras k, w e y. Observe a posição das novas letras no alfabeto:

A B C D E F G H I

J K L M N O P Q R

S T U V W X Y Z

Essas letras poderão aparecer em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, playground, watt, Kafka, kafkiano, etc.
6 - HÍFEN

O hífen deixará de ser empregado nos seguintes casos:

a) Quando o prefixo terminar em vogal diferente da vogal que iniciar o segundo elemento.


Exemplos:

Estou lendo um livro de auto-ajuda.

Estou lendo um livro de autoajuda.

Ele passou na auto-escola!

Ele passou na autoescola!

Mais exemplos: agroindustrial, autoafirmação, autoaprendizagem, autoestrada, autoimagem, contraindicação, contraoferta, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiárido, semiautomático, supraocular, ultraelevado, etc.

b) Quando o prefixo da palavra terminar em vogal e o segundo elemento começar com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante será duplicada.

Exemplos:

Meu namorado é ultra-romântico.

Meu namorado é ultrarromântico.

Comprei um creme anti-rugas.

Comprei um creme antirrugas.

Mais exemplos: antessala, antirreligioso, antissemita, autorretrato, antissocial, arquirromântico, autorregulamentação, contrarregra, contrassenso, extrarregimento, extrasseco, infrassom, neorrealismo, ultrarresistente, ultrassonografia, semirreta, suprarrenal.

c) Não se utilizará mais o hífen nas palavras que, pelo uso, perderam a noção de composição. Veja:

pára-quedas -> paraquedas

Mais exemplos: mandachuva, paraquedista.

Uso do Hífen

Com o novo acordo, o hífen passará a ser utilizado quando a palavra for formada por um prefixo terminado em vogal e a palavra seguinte iniciar pela mesma vogal. Observe o exemplo abaixo:

micrnibus-> micro-ônibus

Mais exemplos: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, contra-ataque, micro-ondas, semi-interno, etc.

Atenção: se o prefixo terminar com consoante, usa-se hífen se o segundo elemento começar com a mesma consoante.

Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, super-resistente, super-romântico, etc.

Lembre-se: nos demais casos, não se usa o hífen.

Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.


reforma ortografica

3 - ACENTO CIRCUNFLEXO

O acento circunflexo deixará de ser utilizado nos seguintes casos:

a) Em palavras com terminação ôo. Veja:

enjôo -> enjoo

vôo -> voo

magôo -> magoo

Mais exemplos: abençoo (abençoar) , coo (coar), coroo (coroar), doo (doar), moo (moer), perdoo (perdoar), povoo (povoar), voos (plural de voo), zoo (zoar).

b) Nas terminações êem, que ocorrem nas formas conjugadas da terceira pessoa do plural dos verbos ler, dar, ver, crer e seus derivados. Veja o exemplo abaixo:


Eles lêem. -> Eles leem.

Mais exemplos: creem, deem, veem, descreem, releem, reveem.

Atenção: os verbos ter e vir (e seus derivados) continuam sendo acentuados na terceira pessoa do plural.

Eles têm três filhos.
Eles detêm o poder.
Eles vêm para a festa de sábado.
Eles intervêm na economia.

+ reforma ortografica

2 - ACENTO DIFERENCIAL

O acento diferencial é utilizado para auxiliar na identificação de palavras homófonas (que possuem a mesma pronúncia). Com o acordo ortográfico, ele deixará de existir nos seguintes casos: pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Observe os exemplos:

Ela não pára de dançar.

Ela não para de dançar.

A mãe péla o bebê para dar-lhe banho.

A mãe pela o bebê para dar-lhe banho.

Este é o pólo norte.

Este é o polo norte.

Os garotos gostam de jogar pólo.

Os garotos gostam de jogar polo.

Meu gato tem pêlos brancos.

Meu gato tem pelos brancos.

A menina trouxe pêra de lanche.

A menina trouxe pera de lanche.

Atenção: existem duas palavras que continuarão recebendo acento diferencial:

pôr (verbo) -> para não ser confundido com a preposição por.
pôde (verbo poder conjugado no passado) -> para que não seja confundido com pode (forma conjugada no presente).

projeto

PROJETO -SEMEANDO A LEITURA

DURAÇÃO : todo o ano letivo


APRESENTAÇÃO

Há muito é sabido do prazer que é sentar em roda e ouvir uma gostosa história. O sabor remonta a passados longínquos e, apesar das inovações tecnológicas, é sempre com renovado anseio e deleite que nos dispomos a ouvir uma história... Todos nós, adultos e crianças.
Além de traduzir-se em um elemento facilitador do processo de interrelação, de sociabilização (a roda, ouvir a história, comentar a história, recontar a história etc.), por intermédio do qual se aprende (e apreende-se) o senso de coletividade, a ouvir o outro, a falar, a expressar-se...

JUSTIFICATIVA

Estou enfrentando dificuldades em relação ao interesse das crianças pela leitura. Pensando nisso, resolvi trabalhar com eles um projetinho chamado SEMEANDO A LEITURA, o diferencial deste projeto, esta em levar para a casa do aluno, um material adequado á sua leitura, com isto fazer com que os pais também se envolvam com a atividade, este projeto visa proporcionar momentos agradáveis a toda a família, e espero motivar a leitura em família. Do ponto de vista prático, acredito poder contribuir com alguns apontamentos.

OBJETIVO

Oferecer ao aluno uma bela caixa enfeitada para levar para casa, onde a criança deverá juntamente com a sua família escolher uma historia. A atividade dessa área tem com objetivo levar a criança a interpretar o que ouve, responder de maneira lógica ao que lhe é perguntado e desenvolver o pensamento lógico e sua expressão. Além disso, a linguagem oral permite ás crianças ampliar seu vocabulário e seus conhecimentos sobre os diversos assuntos abordados,bem como estimular sua participação verbal no grupo e desenvolver a capacidade critica , contribuindo para o bom êxito da aprendizagem.

METODOLOGIA

Uma pasta contendo os seguintes itens:

· 1 gibi ( TURMA DA MÔNICA );
· 1 Cd de musicas infantis; ( SITIO DO PICA PAU AMARELO, XUXA, MARA MARAVILHA , PATATI E PATATA ,ELIANA E CANTIGAS FOLCLORICAS )
· 1 LIVRO DE HISTORIA INFANTIL ( CONTOS DE FADA )
· 1 REVISTA AMIGUINHO
· 1 FICHINHA ( TEXTO INSTRUTIVO – DOBRADURA, MONTAGEM DE ALGUMA COISA – RECORTE OU COLAGEM , RECEITA, ETC)
· 1 FANTOCHE(animais, meios de transportes, ser humano, personagens de historias, objetos, elementos da natureza, entre outros )
· 1 CADERNO ( REGISTRO DA ATIVIDADE )

· Esta pasta será entregue ao aluno sempre obedecendo à ordem alfabética, sendo distribuído da seguinte forma: a cada três dias, eles terão que ler confeccionar o que esta na fichinha e após a confecção da dobradura ( ou outra coisa) ele devera colar esta dobradura no caderno que esta dentro da pasta e por fim realizar uma produção de texto.

· Ao mandar a pasta estarei direcionando as atividades e os textos a serem lidos (da fichinha ), mas o aluno terá uma variedade razoável de atividades para realizar em três dias , pois após este prazo a pasta tem que retornar a sala e ser repassada a outro colega, o aluno terá que escolher um texto ( gibi, revista , historia , ou a própria produção )para ler em voz alta no momento da leitura compartilhada.

· Dentro da caixa além das fichas e demais itens relacionados acima, ainda de vez em quando serão acrescentados fantoches confeccionados com palitos de sorvete, as mais variadas figuras (animais, meios de transportes, personagens de historias, objetos, elementos da natureza, entre outros...)

· Vale lembrar que ao trazer a pasta esta tem que estar bem cuidada;

· Para controle dessa atividade, haverá um painel com o nome dos alunos e cada vez que o aluno realizar todas as atividades propostas o aluno recebera um ponto positivo e um ponto negativo caso o aluno não concluir as atividades .



sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

projeto

Projeto "Dedo Verde na Escola" prepara-se para o mutirão ecológico

Elaborado o planejamento, compra de um Kit de ferramentas para a escola e inicia-se
a mobilização com a comunidade (professores,pais,alunos,prefeitura(viveiro), etc),
nos preparamos para o início do "mutirão ecológico".
As ações em mutirão tem o intuito de fortalecer a educação ambiental na escola de maneira cooperativa e solidária, engajar os participantes em práticas ecológicas, aproximar o indivíduo da natureza e estimular uma possível visão sistêmica das relações entre o indivíduo e o ambiente num todo.
Os principais temas a serem implantados são:
* jardim medicinal,
*horta natural
*espaço para reciclagem orgânica,
*paisagismo,
*casinha ecológica
*identificação de árvores com placas ecopedagógicas.
Para tal acontecimento necessitamos de muitas mãos, corações e disposição.

projeto

PROJETO BRINCADEIRAS DE OUTRORA

Introdução

Se perguntarmos para algumas crianças do que elas costumam e gostam de brincar, com certeza 99,9% vão responder que se divertem jogando no computador, no vídeo game e assistindo TV. Muitas pessoas dizem que tanto as brincadeiras quanto os brinquedos evoluíram. Mas, há quem discorde dessa afirmação.

Em pleno século XXI, a maioria das nossas crianças desconhecem, na prática, o real significado do que vem a ser brincar. Uma palavra tão pequena e ao mesmo tempo tão grandiosa para quem teve a oportunidade de se deliciar com brincadeiras simples, mas prazerosas. Realmente, as brincadeiras sofreram mutações, mas a essência de ser criança permanece. A infância passa rapidamente. E só nos cabe recordar essa época tão fascinante. Quando falamos em infância, o que vêm à sua memória? Você já parou para pensar o que as crianças de hoje vão ter para lembrar?

Vamos voltar um pouquinho no tempo... Que menina nunca brincou de pular elástico? Há alguns anos, isso era uma febre. Nem era preciso levar o tal elástico para a brincadeira. Cada uma tinha o seu. Mas, era só juntar a meninada, que sobrava elástico e muita diversão. As garotas de hoje não sabem nem o que fazer com um elástico. E nem vêem graça nesse tipo de brincadeira.

E pular amarelinha? Quantas vezes íamos e voltávamos pulando aqueles quadrinhos que nós mesmas rabiscávamos, utilizando pedaços de tijolos, nas portas de nossas casas, pracinhas etc.?

E pular corda, então?! Era uma delícia juntar as amiguinhas e ficar batendo, cantando e pulando até cansar.

Não podemos esquecer-nos do bambolê, que era rodado na cintura até perder forças e cair. Algumas meninas conseguiam passá-lo por todo o corpo sem parar de rodar e nem deixar cair!

Passávamos horas entretidas com bonecas enquanto isso, os meninos faziam a festa soltando pipas coloridas que enfeitavam o céu, principalmente no período de férias. Além disso, bolinhas de gude, jogos de botões, sem falar dos mais variados tipos de carrinhos. E as bicicletas? Nossa, a gente contava os dias para chegar o final de semana e podermos sair para pedalar em algum lugar tranqüilo.

E quem é que nunca jogou dama - não vale pela internet -, ou fez bolinhas de sabão com canudo de mamona e sabão em pó?!Era divertido demais soltar as bolinhas e acompanhá-las até estourarem no ar!

Nem víamos as horas passarem enquanto nos divertíamos brincando de: esconde-esconde, pega-pega, cabra-cega, telefone sem fio, passa anel, boca de forno, estátua, dança da cadeira, detetive, adedonha, queimada e rouba a bandeira. E a famosa brincadeira cai no poço - era pra ser cheia de malícia, mas a gente se esbaldava com muita inocência. Quantas boas lembranças de um tempo dourado!

Hoje, as crianças nem sabem que brincadeiras são essas citadas anteriormente. Talvez nem se interessem. Ou não sejam estimuladas a se interessarem. É muito mais conveniente, e muito mais sem graça também, deixar uma criança se entreter com jogos eletrônicos do que ensiná-la brincadeiras simples, mas sadias, como as que aprendemos com os nossos pais há alguns anos.

Nós, sim soubemos aproveitar. Éramos inocentes, simplesmente crianças. Vivíamos bem distantes da corrupção, de adulteração disso ou daquilo, de mensalão, de violência, de crueldade, etc. Apesar das críticas, não há o que reclamar. Tivemos uma infância feliz!!



Justificativa

Hoje, as crianças estão muito mais preocupadas em se adequar as novas tecnologias e não vêem que vivendo no mundo "virtual" em que se situam estão perdendo a melhor fase de suas vidas. Parece que nem mesmo os pais têm consciência disso. Acham que dando tudo do bom e do melhor, em termos de equipamentos eletroeletrônicos estão fazendo seus filhos mais felizes, mas não percebem que o que realmente traz felicidade é vivenciar cada época de nossas vidas, sem pular etapas. Crianças mais felizes, conseqüentemente, se tornam adultos mais felizes.

Para tanto, este projeto intitulado” Projeto Brincadeiras de Outrora” tem a finalidade resgatar as brincadeiras e jogos da nossa cultura popular inserindo essas brincadeiras, que são de suma importância para o desenvolvimento físico da criança. Estes jogos e brincadeiras são atividades que poderão ser compartilhadas até com seus familiares, colegas e amigos de sua comunidade.

O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos. Através deles, a criança desenvolve a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor.

Este projeto envolverá um conjunto de fatores que devem existir para uma vida melhor e saudável. Isso é que para se ter uma boa qualidade de vida, é necessário mudança de comportamento, vivência de novos valores, disciplina, respeito mútuo, atenção a saúde, solidariedade, entre muitos outros.



Objetivo geral:

Resgatar valores, socializar brincadeiras que eram realizadas no passado, ampliar seu círculo de brincadeiras, tornar as crianças mais solidários e participativas, incentivar o trabalho de equipe.

Objetivos específicos:

• Reconhecer semelhanças e diferenças da criança de hoje e de outros tempos;
• Identificar o cotidiano de uma criança nos tempos atuais;
• Pesquisar com as crianças, quais brincadeiras que mais gostam;
• Descobrir as principais manifestações folclóricas em nosso país;
• Confeccionar de Pipas ( a mais engraçada, Original, Diferente );
• Identificar e reconhecer Músicas Folclóricas, cirandas;
• Utilizar Trava-Línguas, parlendas;
• Resgatar jogos, canções, danças de rodas e brincadeiras de antigamente.


Conteúdos:

• Uso da linguagem oral para conversar e expressar idéias e opiniões;
• Leitura de pequenos textos como: Trava-Línguas, Parlendas, Canções, etc.;
• Cantigas, danças de roda, brincadeiras antigas e brinquedos utilizados pelos nossos pais e avós;
• Participação em jogos, brincadeiras de antigamente;
• Participação nos jogos.


Metodologia e estratégias:

• Material didático
• Livros de histórias
• Gravuras e Cartazes
• Textos e leituras variadas
• Atividades xerocopiadas e dirigidas
• Criações diversas
• Vídeos
• Pesquisa com pais, familiares, vizinhança sobre brincadeiras/jogos do tempo deles em criança;
• Diálogos e relatos
• Músicas
• Recreações, jogos e brincadeiras
• Competições de brincadeiras ( Corrida do Saco, Corrida da batata na colher, Dança das cadeiras, Taco, Amarelinha, Batata Quente, Cabo de Guerra, Pé de Lata, Elástico, Peteca, Queimada, etc. );

Avaliação:

Acontecerá no decorrer do processo através da observação e execução das atividades aplicadas.

É através das crianças que se perpetuam as brincadeiras tradicionais, sendo, estas, preservadas e recriadas a cada nova geração. Portanto, resgatar a tradição das brincadeiras é uma forma de ampliar o universo lúdico e cultural das crianças, além de promover uma interação com outras gerações. Assim como nossos pais e avós, com certeza temos uma história pra contar sobre nossos brinquedos prediletos e uma brincadeira a ensinar.



Referências
Livro “Brincadeira para Crianças de Todo Mundo.
KISHIMOTO, T.M. (Org). Jogos, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. Ed. São Paulo, Cortez. Edição, 2007.

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Carinhos Quentes


Era uma vez um casal que se chamava Antonio e Maria. Tinham dois filhos e moravam felizes, numa cidadezinha do interior. Naquele lugar, todos, ao nascerem, recebiam um saquinho de carinhos . Cada vez que uma pessoa colocava a mão no saquinho, retirava de lá um carinho quente. Esses carinhos quentes faziam as pessoas se sentirem aconchegantes e cheias de amor umas pelas outras.
Todos ali sabiam que quando uma pessoa não recebia carinhos quentes, corria um sério risco de pegar uma doença, que as fazia murchar e morrer.
Era muito fácil receber carinhos quentes. Bastava pedir a alguém.
A pessoa que dava o carinho quente, colocava a mão na sacolinha, retirava de lá o carinho, que se expandia com uma luz, que podia ser colocada no ombro, na cabeça, ou no colo de quem estava recebendo o carinho quente.
Escondida numa caverna, uma bruxa má estava muito chateada porque naquela cidade ninguém ficava doente, para comprar os seus ungüentos. Além do mais, os carinhos quentes eram distribuídos a todos, de graça e, por isso, o acesso era livre. Assim, eram todos felizes.
Então, a bruxa inventou um plano muito malvado, que faria as pessoas comprarem os seus remédios. Vestiu seu disfarce e, numa manhã, foi até a casa de Antonio, fingindo ser sua amiga. “Olha, Antonio, veja os carinhos que Maria está dando aos filhos. Se ela continuar assim, vai consumir todos os carinhos com as crianças e, com o tempo, não sobrará nenhum carinho para você.”
Perplexo, Antonio perguntou:”Quer dizer, então, que não é sempre que existe um carinho quente na sacola?”
“Claro que não”, respondeu a bruxa. “O mais grave é a notícia que vou lhe dar em primeira mão, porque sou sua amiga: todos os carinhos quentes estão acabando. Cada pessoa tem que economizar o seu carinho e só usar quando for numa ocasião muito importante”.
Preocupado, Antonio começou a reparar cada vez que Maria dava um carinho a alguém ou aos filhos. Começou a se queixar para ela, alegando que ela dava mais carinho para os filhos e amigos do que para ele. Aos poucos, Antonio reservou seus carinhos quentes, apenas para Maria, e em doses homeopáticas. As crianças, percebendo a ausência de carinhos, começaram, também, a economizar os seus. Dia após dia, todos foram ficando mesquinhos.
Rapidamente, a história de que os carinhos quentes iriam acabar, tomou conta da cidade. Todos passaram a guardar seus carinhos. Assim, aos poucos, as pessoas foram ficando doentes e, cada vez mais gente ia comprar os remédios da bruxa.
Assustada com o crescimento da clientela, a bruxa começou a vender carinhos falsos, que imitavam perfeitamente os carinhos quentes, mas não surtiam os mesmos efeitos. Enganadas, as pessoas não morreriam, mas continuariam a comprar seus ungüentos e poções. A situação ficou grave, porque, a cada dia, havia menos carinhos quentes, e esses ficaram valiosíssimos. As pessoas, então, tentavam de tudo para conseguí-los.
Antes da chegada da bruxa, as pessoas se juntavam nas calçadas, em grupos de três, cinco, até mais, para darem carinho umas às outras. Agora, a situação estava tão grave que, se alguém desse um carinho quente para outra pessoa, logo se sentia culpada.
Assim, o comércio da venda de carinhos quentes falsos começou a crescer. As pessoas, que não conseguiam encontrar parceiros generosos, que lhes dessem carinhos quentes, precisavam trabalhar para comprar carinhos falsificados.
Então, naquela cidade, se multiplicaram as possibilidades de venda de carinhos. Até espinhos frios foram revestidos com uma cobertura branquinha e estofados, para imitar os carinhos quentes. Ah! Apareceram, também, os carinhos de plástico, que faziam as pessoas se sentirem bem, por alguns instantes, mas logo ficavam mal.
Num belo dia, chegou àquela cidade, uma mulher especial. Ela desconhecia a história do fim dos carinhos quentes e distribuía carinho a todos e de graça, mesmo a quem não tivesse pedido. As crianças gostavam muito daquela mulher e passaram a chamá-la de pessoa especial. Aquela mulher dizia que, quanto mais carinhos as pessoas dessem às outras, melhor elas se sentiriam. Era como uma recarga de novas energias, em forma de carinhos quentes. Os adultos, preocupados, fizeram uma lei dizendo ser crime distribuir carinhos quentes sem uma licença.
Mesmo assim, as crianças daquele lugar, ainda hoje, teimam em trocar carinho com a pessoa especial.
Objetivo - Essa história é excelente para vivernciar conflitos nos relacionamentos familiares e afetivos.
Sugestão de aplicação - Após contar a história, distribuir bolinhas de algodão perfumado, dentro de sacolinhas. Falar que é a sacolinha de carinhos quentes. Cada vez que estiverem se sentindo carentes de um bom carinho, é só pedir a alguém, que tenha a sacolinha.
Ah!...o mais importante: não é verdade que os carinhos quentes acabam...Quanto mais a gente dá, mais eles se multiplicam, pois são inesgotáveis.
Convidar todos, ao som de uma gostosa música, a trocarem carinhos na sala, usando as bolinhas de algodão.

dinâmica

Dinâmica do presente

Material:Caixa embrulhada como presente contendo bombons dentro. Em cada bombom deverá estar anexado um papelzinho com uma mensagem e o nome de cada integrante do grupo, mas ninguém poderá saber, exceto a aplicadora da dinâmica.




Como aplicar: A aplicadora pede para as integrantes formarem um grande círculo e inicia com uma mensagem de boas-vindas ao grupo. Depois, dando continuidade, exibe a caixa de presente e afirma que a oferecerá a apenas uma das participantes, como representante de todas que ali estão.. Escolhe alguém entre o grupo, entrega a caixa e a cumprimente. Mas, antes que esta abra a caixa, avise-a que só poderá abri-la depois de ouvir a mensagem que será lida pela aplicadora.

(a mensagem da folha escrita logo abaixo)

(obs. A pessoa que recebeu o presente vai ouvir a mensagem e saber que o presente não será aberto por ela, e dessa forma , a caixa fechada vai passando de mão em mão, de acordo com as palavras contidas na mensagem abaixo, até chegar naquela que o abrirá e distribuirá os bombons com todas

MENSAGEM (que deverá ser lida durante a aplicação da atividade)

1) Parabéns!! Você tem muita sorte! Foi sorteada com este presente. Ele simboliza a compreensão, a confraternização e a amizade que temos e ampliaremos. Mas , o presente não será seu! Observe as amigas e aquela que considera a mais organizada será a ganhadora dele.

2) A organização é algo de grande valor e você, como possuidora desta virtude, irá levantar-se para entregar este presente a amiga que você achar a mais feliz.

3) Você é feliz, construa sempre a sua felicidade em bases sólidas. A felicidade não depende dos outros, e sim de nós mesmas; mas o presente ainda não será seu, entregue-o para alguém que, na sua opinião, é muito meiga.

4) A meiguice é algo muito raro e você a possui. Parabéns! Mas o presente ainda não será seu e você com seu jeito amigo vai fazer questão de entregá-lo àquela pessoa mais extrovertida.

5) Por ter esse jeito tão extrovertido é que você está sendo escolhida para receber o presente, mas infelizmente ele não é seu! Passe-o para quem você considera mais corajosa.

6) Você foi contemplada com este presente, e agora demonstrando a virtude da coragem pela qual foi escolhida para recebê-lo, entregue-o para quem você considera mais inteligente.

7) A inteligência nos foi dada por Deus. Parabéns por ter encontrado espaço para demonstrar este talento, pois muitos de nossos irmãos são inteligentes, mas a sociedade, muitas vezes, os impede de demonstrar. Agora passe o presente para quem você acha mais simpática.

8) Para comemorar a escolha, distribua largos sorrisos aos amigos. O mundo está tão amargo e para melhorar um pouco, precisamos de pessoas simpáticas como você. Parabéns pela simpatia! Não fique triste se o presente não for seu. Passe-o a quem você considera mais dinâmica.

9) Dinamismo é a fortaleza, coragem, compromisso e energia. Seja sempre agente multiplicadora de boas idéias e boas ações em seu meio. Precisamos de pessoas como você. Parabéns! Mas, passe o presente a quem você acha que é mais solidária.

10) Solidariedade é coisa rara neste mundo de pessoas egocêntricas. Você está de parabéns por ser solidário com seus colegas; mas o presente não será seu, passe-o a quem você considera mais alegre.

11) Alegria! Você nessa reunião poderá fazer renascer em muitos corações a alegria de viver. Pessoas alegres como você transmitem otimismo e alto astral. Com sua alegria, passe o presente a quem você considera mais elegante.

12) Parabéns! A elegância completa a citação humana e sua presença se torna mais marcante, mas o presente não será seu; passe-o para aquela amiga que você acha mais bonita.

13) Que bom!! Você foi escolhida a mais bonita entre o grupo, por isso mostre desfilando para todos observarem o quanto você é bonita! Mas o presente não será seu, entregue-o a quem lhe transmite paz.

14) O mundo inteiro clama por paz e você, gratuitamente transmite esta tão grande riqueza. Parabéns! Você está fazendo falta às grandes potências do mundo responsáveis por tantos conflitos entre a humanidade. Com muita paz abra o presente e distribua-o a todas as suas amigas e deseje-lhes, em nome de todos, nós muita PAZ.

Tantos objetivos a serem explorados.
Essa dinâmica tem diversos objetivos inclusive trabalhar adjetivos, o quebra-gelo, a descontração..etc...

OUTRA VERSÃO P/ A MENSAGEM:

1. Parabéns! você foi escolhido para começar a brincadeira. Não fique com o presente. Ofereça o presente para uma pessoa ALEGRE.

2. O que seria de nós sem alegria? Continue animando a todos para que, embora nos momentos difíceis a vida se torne bela. Dê este presente a uma pessoa mais SÉRIA da sala.

3. Séria hein ? Eu sei. Mas seriedade também é muito importante. Tenha firmeza em suas atitudes e persistência em seu ideal. Tente descobrir agora alguém que você considere REVOLUCIONÁRIO.

4. Tenha coragem de mudar o que pode ser mudado e de aceitar o que não pode ser mudado. Dê este presente para uma pessoa muito CORAJOSA.¬

5. Feliz é quem sabe enfrentar sem medo a verdade, porque assim estará construindo um mundo mais autêntico. Você agora tem uma missão "difícil", encontrar alguém que goste de FALAR BASTANTE.

6. Feliz é quem tem o dom da palavra certa na hora certa. Presenteie agora alguém que você considere OTIMISTA.

7. Enfrente os problemas da vida com otimismo, porque as soluções são encontradas por aqueles que buscam a verdade. Será que você consegue encontrar aqui alguém TIMIDO?

8. Colega, timidez não é defeito. Às vezes é preciso nos recolhermos em nós mesmos para que Deus fortaleça nosso espírito. Ofereça este presente para pessoa SENSíVEL.

9. O sensível se envolve com facilidade. Vai fundo e sofre muito. Esteja sempre alerta. Sua participação é muito importante nas grandes decisões devido a sua sensibilidade. Boa dica de decisão: decida-se a dar este presente para uma pessoa CRIATIVA.

10. Que bom que você foi considerado criativo. Isso facilita muitas vezes a resolução de problemas de forma inédita, quebrando os paradigmas. Mostre essa sua qualidade dando esse presente a uma pessoa PONDERADA

11. A ponderação reflete equilíbrio. E num grupo, é sempre necessário a presença de alguém equilibrado. Por isso continue bem vindo entre nós e, equilibrado como você é, passará este presente a uma pessoa PRESTATIVA

12. Você que é uma pessoa prestativa, dê este presente para uma pessoa BIRRENTA e tente convencê-la que isto não leva a nada.

13. Você foi considerada uma pessoa birrenta, precisa mudar este jeito. Para isso acontecer comece dando este presente para uma pessoa TEIMOSA.
14. Esta sua teimosia não leva a nada. Não implique com as coisas que a vida lhe dá. Passe este presente para uma pessoa SORRIDENTE.

15. Este teu sorriso encanta todo mundo, principalmente quando a pessoa está triste. Dê este presente para uma pessoa ESTUDIOSA.

16. Muito bem, são poucas as pessoas que gostam de estudar. Continue sempre estudando. Mas por enquanto dê este presente para uma pessoa INTELIGENTE.

17. Você deverá usar sua inteligência para a felicidade dos outros. Dê este presente para uma pessoa AGRADÁVEL.

18. Agradável, você foi escolhido. Sua companhia agrada muita gente. Dê este presente para uma pessoa ORGULHOSA.

19. Cuidado para não tropeçar no seu orgulho, porque você pode acabar se machucando. Dê este presente para uma pessoa NAMORADEIRA

20. Quem muito quer nada tem. Escolha apenas uma pessoa para ficar com você. Enquanto essa pessoa não chegar dê este presente para uma pessoa BONDOSA.

21. É tão bom que se descobre o valor de estar a serviço. Mas cuidado, nem sempre o outro entende seu proposta e, às vezes, se desencadeia o processo de exploração. Como aqui não é o caso, preste-se a doar este presente para uma pessoa GENEROSA.

22. Parabéns a você que foi considerada uma pessoa generosa. É belo doar, quando solicitado é mais belo, porém, dar sem ser solicitado por haver compreendido. E para os generosos, procurar quem receberá é uma alegria maior ainda que dar. Generoso nos fala de amor, respeito, compreensão, partilha e perdão. Por isso o presente é seu. Faça dele o que quiser


(Copiada da comunidade Idéias/Dicas p/ professores)