sábado, 30 de janeiro de 2010
REFORMA ORTOGRAFICA
Não é de hoje que os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pensam em unificar as ortografias do nosso idioma. Desde o início do século XX, busca-se estabelecer um modelo de ortografia que possa ser usado como referência nas publicações oficiais e no ensino. No quadro a seguir tem-se, resumidamente, as principais tentativas de unificação ortográfica já ocorridas entre os países lusófonos. No Brasil, note que já houve duas reformas ortográficas: em 1943 e 1971. Assim, um brasileiro com mais de 65 anos está prestes a passar pela terceira reforma. Em Portugal, a última reforma aconteceu em 1945.
Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa
Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de caráter etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras).
1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações.
1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme, para ser usada nas publicações oficiais e no ensino.
1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao Brasil.
1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa.
1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.
1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico.
1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.
1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.
1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.
1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil.
1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado oficialmente.
1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro dos sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro. Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia 1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo português.
1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde.
2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza (Brasil), para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem a ratificação de todos os membros.
Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Positivos
O Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009, gera polêmica entre gramáticos, escritores e professores de Língua Portuguesa. Segundo o Ministério de Educação, a medida deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países que falam Português e ampliar a divulgação do idioma e da literatura portuguesa. Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacam-se ainda:
- redução dos custos de produção e adaptação de livros;
- facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros;
- simplificação de algumas regras ortográficas.
Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Negativos
- Todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais, terão de aprender as novas regras;
- Surgimento de dúvidas;
- Adaptação de documentos e publicações.
Período de Adaptação
Mesmo entrando em vigor em janeiro de 2009, os falantes do idioma terão até dezembro de 2012 para se adaptarem à nova escrita. Nesse período, as duas normas ortográficas poderão ser usadas e aceitas como corretas nos exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos. Em Portugal, cerca de 1,6% das palavras serão alteradas. No Brasil, apenas 0,5%.
Atualização dos Livros Didáticos
De acordo com o MEC, a partir de 2010 os alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental receberão os livros dentro da nova norma - o que deve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e 2012.
Reforma na Escrita
Por fim, é importante destacar que a proposta do acordo é meramente ortográfica. Assim, restringe-se à língua escrita, não afetando aspectos da língua falada. Além disso, a reforma não eliminará todas as diferenças ortográficas existentes entre o português brasileiro e o europeu.
Veja as mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009.
reforma ortografica
4 - TREMA |
O trema, sinal gráfico utilizado sobre a letra u dos grupos que, qui, gue, gui, deixa de existir na língua portuguesa. Lembre-se, no entanto, que a pronúncia das palavras continua a mesma.
Exemplos:
cinqüenta-> cinquenta |
pingüim -> pinguim |
Mais exemplos: aguentar, bilíngue, consequência, delinquente, frequente, linguiça, sequência, sequestro, tranquilo, etc.
Atenção: o acordo prevê que o trema seja mantido apenas em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados.
Exemplos: Bündchen, Müller, mülleriano.
5 - ALFABETO |
O alfabeto passará a ter 26 letras. Além das atuais, serão incorporadas oficialmente as letras k, w e y. Observe a posição das novas letras no alfabeto:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z |
Essas letras poderão aparecer em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, playground, watt, Kafka, kafkiano, etc.
O hífen deixará de ser empregado nos seguintes casos:
a) Quando o prefixo terminar em vogal diferente da vogal que iniciar o segundo elemento.
Exemplos:
Estou lendo um livro de auto-ajuda. Estou lendo um livro de autoajuda. |
Ele passou na auto-escola! Ele passou na autoescola! |
Mais exemplos: agroindustrial, autoafirmação, autoaprendizagem, autoestrada, autoimagem, contraindicação, contraoferta, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiárido, semiautomático, supraocular, ultraelevado, etc.
b) Quando o prefixo da palavra terminar em vogal e o segundo elemento começar com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante será duplicada.
Exemplos:
Meu namorado é ultra-romântico.
Meu namorado é ultrarromântico. | Comprei um creme anti-rugas. Comprei um creme antirrugas. |
Mais exemplos: antessala, antirreligioso, antissemita, autorretrato, antissocial, arquirromântico, autorregulamentação, contrarregra, contrassenso, extrarregimento, extrasseco, infrassom, neorrealismo, ultrarresistente, ultrassonografia, semirreta, suprarrenal.
c) Não se utilizará mais o hífen nas palavras que, pelo uso, perderam a noção de composição. Veja:
pára-quedas -> paraquedas |
Mais exemplos: mandachuva, paraquedista.
Uso do Hífen
Com o novo acordo, o hífen passará a ser utilizado quando a palavra for formada por um prefixo terminado em vogal e a palavra seguinte iniciar pela mesma vogal. Observe o exemplo abaixo:
microônibus-> micro-ônibus |
Mais exemplos: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, contra-ataque, micro-ondas, semi-interno, etc.
Atenção: se o prefixo terminar com consoante, usa-se hífen se o segundo elemento começar com a mesma consoante.
Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, super-resistente, super-romântico, etc.
Lembre-se: nos demais casos, não se usa o hífen.
Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
reforma ortografica
O acento circunflexo deixará de ser utilizado nos seguintes casos:
a) Em palavras com terminação ôo. Veja:
enjôo -> enjoo |
vôo -> voo |
magôo -> magoo |
Mais exemplos: abençoo (abençoar) , coo (coar), coroo (coroar), doo (doar), moo (moer), perdoo (perdoar), povoo (povoar), voos (plural de voo), zoo (zoar).
b) Nas terminações êem, que ocorrem nas formas conjugadas da terceira pessoa do plural dos verbos ler, dar, ver, crer e seus derivados. Veja o exemplo abaixo:
|
Mais exemplos: creem, deem, veem, descreem, releem, reveem.
Atenção: os verbos ter e vir (e seus derivados) continuam sendo acentuados na terceira pessoa do plural.
Eles têm três filhos. |
Eles detêm o poder. |
Eles vêm para a festa de sábado. |
Eles intervêm na economia. |
+ reforma ortografica
O acento diferencial é utilizado para auxiliar na identificação de palavras homófonas (que possuem a mesma pronúncia). Com o acordo ortográfico, ele deixará de existir nos seguintes casos: pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Observe os exemplos:
Ela não pára de dançar.
Ela não para de dançar. | A mãe péla o bebê para dar-lhe banho.
A mãe pela o bebê para dar-lhe banho. |
Este é o pólo norte.
Este é o polo norte. | Os garotos gostam de jogar pólo.
Os garotos gostam de jogar polo. |
Meu gato tem pêlos brancos.
Meu gato tem pelos brancos. | A menina trouxe pêra de lanche.
A menina trouxe pera de lanche. |
Atenção: existem duas palavras que continuarão recebendo acento diferencial:
pôr (verbo) -> para não ser confundido com a preposição por. |
pôde (verbo poder conjugado no passado) -> para que não seja confundido com pode (forma conjugada no presente). |
projeto
PROJETO -SEMEANDO A LEITURA
DURAÇÃO : todo o ano letivo
APRESENTAÇÃO
Há muito é sabido do prazer que é sentar em roda e ouvir uma gostosa história. O sabor remonta a passados longínquos e, apesar das inovações tecnológicas, é sempre com renovado anseio e deleite que nos dispomos a ouvir uma história... Todos nós, adultos e crianças.
Além de traduzir-se em um elemento facilitador do processo de interrelação, de sociabilização (a roda, ouvir a história, comentar a história, recontar a história etc.), por intermédio do qual se aprende (e apreende-se) o senso de coletividade, a ouvir o outro, a falar, a expressar-se...
JUSTIFICATIVA
Estou enfrentando dificuldades em relação ao interesse das crianças pela leitura. Pensando nisso, resolvi trabalhar com eles um projetinho chamado SEMEANDO A LEITURA, o diferencial deste projeto, esta em levar para a casa do aluno, um material adequado á sua leitura, com isto fazer com que os pais também se envolvam com a atividade, este projeto visa proporcionar momentos agradáveis a toda a família, e espero motivar a leitura em família. Do ponto de vista prático, acredito poder contribuir com alguns apontamentos.
OBJETIVO
Oferecer ao aluno uma bela caixa enfeitada para levar para casa, onde a criança deverá juntamente com a sua família escolher uma historia. A atividade dessa área tem com objetivo levar a criança a interpretar o que ouve, responder de maneira lógica ao que lhe é perguntado e desenvolver o pensamento lógico e sua expressão. Além disso, a linguagem oral permite ás crianças ampliar seu vocabulário e seus conhecimentos sobre os diversos assuntos abordados,bem como estimular sua participação verbal no grupo e desenvolver a capacidade critica , contribuindo para o bom êxito da aprendizagem.
METODOLOGIA
Uma pasta contendo os seguintes itens:
· 1 gibi ( TURMA DA MÔNICA );
· 1 Cd de musicas infantis; ( SITIO DO PICA PAU AMARELO, XUXA, MARA MARAVILHA , PATATI E PATATA ,ELIANA E CANTIGAS FOLCLORICAS )
· 1 LIVRO DE HISTORIA INFANTIL ( CONTOS DE FADA )
· 1 REVISTA AMIGUINHO
· 1 FICHINHA ( TEXTO INSTRUTIVO – DOBRADURA, MONTAGEM DE ALGUMA COISA – RECORTE OU COLAGEM , RECEITA, ETC)
· 1 FANTOCHE(animais, meios de transportes, ser humano, personagens de historias, objetos, elementos da natureza, entre outros )
· 1 CADERNO ( REGISTRO DA ATIVIDADE )
· Esta pasta será entregue ao aluno sempre obedecendo à ordem alfabética, sendo distribuído da seguinte forma: a cada três dias, eles terão que ler confeccionar o que esta na fichinha e após a confecção da dobradura ( ou outra coisa) ele devera colar esta dobradura no caderno que esta dentro da pasta e por fim realizar uma produção de texto.
· Ao mandar a pasta estarei direcionando as atividades e os textos a serem lidos (da fichinha ), mas o aluno terá uma variedade razoável de atividades para realizar em três dias , pois após este prazo a pasta tem que retornar a sala e ser repassada a outro colega, o aluno terá que escolher um texto ( gibi, revista , historia , ou a própria produção )para ler em voz alta no momento da leitura compartilhada.
· Dentro da caixa além das fichas e demais itens relacionados acima, ainda de vez em quando serão acrescentados fantoches confeccionados com palitos de sorvete, as mais variadas figuras (animais, meios de transportes, personagens de historias, objetos, elementos da natureza, entre outros...)
· Vale lembrar que ao trazer a pasta esta tem que estar bem cuidada;
· Para controle dessa atividade, haverá um painel com o nome dos alunos e cada vez que o aluno realizar todas as atividades propostas o aluno recebera um ponto positivo e um ponto negativo caso o aluno não concluir as atividades .
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
projeto
Elaborado o planejamento, compra de um Kit de ferramentas para a escola e inicia-se
a mobilização com a comunidade (professores,pais,alunos,prefeitura(viveiro), etc),
nos preparamos para o início do "mutirão ecológico".
As ações em mutirão tem o intuito de fortalecer a educação ambiental na escola de maneira cooperativa e solidária, engajar os participantes em práticas ecológicas, aproximar o indivíduo da natureza e estimular uma possível visão sistêmica das relações entre o indivíduo e o ambiente num todo.
Os principais temas a serem implantados são:
* jardim medicinal,
*horta natural
*espaço para reciclagem orgânica,
*paisagismo,
*casinha ecológica
*identificação de árvores com placas ecopedagógicas.
Para tal acontecimento necessitamos de muitas mãos, corações e disposição.
projeto
PROJETO BRINCADEIRAS DE OUTRORA
Introduçãodinâmica
Carinhos Quentes
Todos ali sabiam que quando uma pessoa não recebia carinhos quentes, corria um sério risco de pegar uma doença, que as fazia murchar e morrer.
Era muito fácil receber carinhos quentes. Bastava pedir a alguém.
A pessoa que dava o carinho quente, colocava a mão na sacolinha, retirava de lá o carinho, que se expandia com uma luz, que podia ser colocada no ombro, na cabeça, ou no colo de quem estava recebendo o carinho quente.
Escondida numa caverna, uma bruxa má estava muito chateada porque naquela cidade ninguém ficava doente, para comprar os seus ungüentos. Além do mais, os carinhos quentes eram distribuídos a todos, de graça e, por isso, o acesso era livre. Assim, eram todos felizes.
Então, a bruxa inventou um plano muito malvado, que faria as pessoas comprarem os seus remédios. Vestiu seu disfarce e, numa manhã, foi até a casa de Antonio, fingindo ser sua amiga. “Olha, Antonio, veja os carinhos que Maria está dando aos filhos. Se ela continuar assim, vai consumir todos os carinhos com as crianças e, com o tempo, não sobrará nenhum carinho para você.”
Perplexo, Antonio perguntou:”Quer dizer, então, que não é sempre que existe um carinho quente na sacola?”
“Claro que não”, respondeu a bruxa. “O mais grave é a notícia que vou lhe dar em primeira mão, porque sou sua amiga: todos os carinhos quentes estão acabando. Cada pessoa tem que economizar o seu carinho e só usar quando for numa ocasião muito importante”.
Preocupado, Antonio começou a reparar cada vez que Maria dava um carinho a alguém ou aos filhos. Começou a se queixar para ela, alegando que ela dava mais carinho para os filhos e amigos do que para ele. Aos poucos, Antonio reservou seus carinhos quentes, apenas para Maria, e em doses homeopáticas. As crianças, percebendo a ausência de carinhos, começaram, também, a economizar os seus. Dia após dia, todos foram ficando mesquinhos.
Rapidamente, a história de que os carinhos quentes iriam acabar, tomou conta da cidade. Todos passaram a guardar seus carinhos. Assim, aos poucos, as pessoas foram ficando doentes e, cada vez mais gente ia comprar os remédios da bruxa.
Assustada com o crescimento da clientela, a bruxa começou a vender carinhos falsos, que imitavam perfeitamente os carinhos quentes, mas não surtiam os mesmos efeitos. Enganadas, as pessoas não morreriam, mas continuariam a comprar seus ungüentos e poções. A situação ficou grave, porque, a cada dia, havia menos carinhos quentes, e esses ficaram valiosíssimos. As pessoas, então, tentavam de tudo para conseguí-los.
Antes da chegada da bruxa, as pessoas se juntavam nas calçadas, em grupos de três, cinco, até mais, para darem carinho umas às outras. Agora, a situação estava tão grave que, se alguém desse um carinho quente para outra pessoa, logo se sentia culpada.
Assim, o comércio da venda de carinhos quentes falsos começou a crescer. As pessoas, que não conseguiam encontrar parceiros generosos, que lhes dessem carinhos quentes, precisavam trabalhar para comprar carinhos falsificados.
Então, naquela cidade, se multiplicaram as possibilidades de venda de carinhos. Até espinhos frios foram revestidos com uma cobertura branquinha e estofados, para imitar os carinhos quentes. Ah! Apareceram, também, os carinhos de plástico, que faziam as pessoas se sentirem bem, por alguns instantes, mas logo ficavam mal.
Num belo dia, chegou àquela cidade, uma mulher especial. Ela desconhecia a história do fim dos carinhos quentes e distribuía carinho a todos e de graça, mesmo a quem não tivesse pedido. As crianças gostavam muito daquela mulher e passaram a chamá-la de pessoa especial. Aquela mulher dizia que, quanto mais carinhos as pessoas dessem às outras, melhor elas se sentiriam. Era como uma recarga de novas energias, em forma de carinhos quentes. Os adultos, preocupados, fizeram uma lei dizendo ser crime distribuir carinhos quentes sem uma licença.
Mesmo assim, as crianças daquele lugar, ainda hoje, teimam em trocar carinho com a pessoa especial.
Ah!...o mais importante: não é verdade que os carinhos quentes acabam...Quanto mais a gente dá, mais eles se multiplicam, pois são inesgotáveis.
Convidar todos, ao som de uma gostosa música, a trocarem carinhos na sala, usando as bolinhas de algodão.
dinâmica
Dinâmica do presente
Como aplicar: A aplicadora pede para as integrantes formarem um grande círculo e inicia com uma mensagem de boas-vindas ao grupo. Depois, dando continuidade, exibe a caixa de presente e afirma que a oferecerá a apenas uma das participantes, como representante de todas que ali estão.. Escolhe alguém entre o grupo, entrega a caixa e a cumprimente. Mas, antes que esta abra a caixa, avise-a que só poderá abri-la depois de ouvir a mensagem que será lida pela aplicadora.
MENSAGEM (que deverá ser lida durante a aplicação da atividade)
6) Você foi contemplada com este presente, e agora demonstrando a virtude da coragem pela qual foi escolhida para recebê-lo, entregue-o para quem você considera mais inteligente.
11) Alegria! Você nessa reunião poderá fazer renascer em muitos corações a alegria de viver. Pessoas alegres como você transmitem otimismo e alto astral. Com sua alegria, passe o presente a quem você considera mais elegante.
Tantos objetivos a serem explorados.
OUTRA VERSÃO P/ A MENSAGEM:
1. Parabéns! você foi escolhido para começar a brincadeira. Não fique com o presente. Ofereça o presente para uma pessoa ALEGRE.
6. Feliz é quem tem o dom da palavra certa na hora certa. Presenteie agora alguém que você considere OTIMISTA.
11. A ponderação reflete equilíbrio. E num grupo, é sempre necessário a presença de alguém equilibrado. Por isso continue bem vindo entre nós e, equilibrado como você é, passará este presente a uma pessoa PRESTATIVA
14. Esta sua teimosia não leva a nada. Não implique com as coisas que a vida lhe dá. Passe este presente para uma pessoa SORRIDENTE.
19. Cuidado para não tropeçar no seu orgulho, porque você pode acabar se machucando. Dê este presente para uma pessoa NAMORADEIRA
(Copiada da comunidade Idéias/Dicas p/ professores)